2 ANOS DE PANDEMIA
O que aprendemos?
Ano novo, Vida nova! É a frase mais comum de se ouvir em todas as viradas de ano; mas, vida nova sem objetivos e metas claras, é possível?
Escrevi parte deste texto na virada do ano de 2018-2019 e hoje, pensava sobre a “virada” desses 2 últimos anos. Tanta mudança, tanto a aprender, tanto a ajustar e… O QUE FIZEMOS, REALMENTE, DE MELHOR? DIFERENTE?
Em seu livro “O que não é ensinado na Escola de Administração de Harvard”, Mark McComack fala sobre uma pesquisa ocorrida em Harvard no período entre 1979 e 1989. Em 1979 perguntaram aos formandos do programa de MBA:
– “Você estabeleceu metas claras, por escrito, para o seu futuro e fez planos para concretizá-las?” Apenas 3% dos formandos tinham escrito planos e metas; 13% tinham metas, mas não por escrito e 84% não tinham estabelecido metas específicas, a não ser terminar o ano letivo e curtir o verão.
Em 1989, ou seja, 10 anos depois, os mesmos pesquisadores voltaram a entrevistar as mesmas pessoas e constataram que os 13% que tinham metas não escritas estavam, em média, com remuneração duas vezes maior que a dos 84% de estudantes que não tinha meta alguma e, surpreendentemente, descobriram que os 3% de formandos de 1979 que tinham metas claras e por escrito, estavam em 1989 recebendo remuneração, em média, 10 vezes maior do que a dos demais 97%.
A diferença entre os participantes estava na clareza das metas que haviam estabelecido para si mesmos ao se formarem.
(do livro “Metas” de Brian Tracy)
– “O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui?” Perguntou Alice ao Gato Cheshire (em Alice no País das Maravilhas):
– “Isso depende muito de para onde você quer ir”, respondeu o Gato.
– “Não me importa muito para onde…”, retrucou Alice.
– “Então não importa o caminho que você escolha”, disse o Gato.
Se você não traçou seus objetivos, suas metas; qualquer caminho serve. Também é preciso saber que, quem não traça os próprios objetivos não tem do que reclamar, qualquer resultado supõe-se que seja bom e, cá para nós, durante os “lockdowns”, muitos de nós teve bastante tempo para pensar, planejar, fazer mudanças e estabelecer melhores planos e metas, mas:
Como dizer que está difícil conseguir o que se quer, se não sabemos o que queremos?
Você já deve ter ouvido várias vezes que pensamentos e palavras positivas atraem resultados positivos, porém, até para termos pensamentos e palavras positivas precisamos saber para onde queremos ir.
Metas claras, objetivas, bem estabelecidas, nos levam a ações mais focadas, dirigidas, favoráveis ao sucesso. A maioria das pessoas, entretanto, não têm o hábito estabelecer metas pessoais, mas não se preocupe – se você faz parte dessa “maioria”, ainda há tempo! Nascemos para evoluir dia a dia, até o fim de nossos tempos, então:
Que tal estabelecer sua meta pessoal e aproveitar os próximos 8 meses de 2022 para realizá-la?
Faça uma boa reflexão sobre seus resultados pessoais dos últimos dois anos, analise o que fez para a sua evolução pessoal: o que aprendeu; o que agregou à sua vida; o que fez de melhor; o que fez de diferente; o que conheceu de novo; o que gostaria de ter feito, mas não fez; o que gostaria de não ter feito, mas fez; onde gostaria de ter ido e não foi; onde gostaria não ter ido, mas foi?
Agora olhe para a frente e, diante de todas essas reflexões, procure estabelecer, pelo menos, uma boa meta pessoal, e não esqueça – uma boa meta deve ser:
- Específica
- Mensurável
- Atingível
- Relevante
- Tangível (com prazo determinado)
Não precisa ser nada gigantesco, nada excepcional. Que seja algo simples, que você gostaria de atingir, mas, devido às circunstâncias – tempo, trabalho, tanto o que fazer – sempre deixou para outro dia.
Foco – Se você focar na dificuldade para realizar, só enxergará dificuldade.
Foco – Se você focar no prazer da realização, só enxergará oportunidade.
Por Áurea Grigoletti
Abril de 2022
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